Mundo Archives - Pautas AM https://pautasam.com/category/mundo/ As Melhores Pautas do Amazonas! Fri, 04 Apr 2025 14:36:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8 https://i0.wp.com/pautasam.com/wp-content/uploads/2025/01/Icone-Site.png?fit=32%2C28&ssl=1 Mundo Archives - Pautas AM https://pautasam.com/category/mundo/ 32 32 240475584 Bolsas globais desabam após retaliação da China a tarifas de Trump https://pautasam.com/bolsas-globais-desabam-apos-retaliacao-da-china-a-tarifas-de-trump/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=bolsas-globais-desabam-apos-retaliacao-da-china-a-tarifas-de-trump https://pautasam.com/bolsas-globais-desabam-apos-retaliacao-da-china-a-tarifas-de-trump/#respond Fri, 04 Apr 2025 14:36:05 +0000 https://pautasam.com/?p=1798 A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China provocou uma nova onda de turbulência nos mercados financeiros nesta sexta-feira (4). Em resposta às chamadas “tarifas recíprocas” anunciadas por…

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A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China provocou uma nova onda de turbulência nos mercados financeiros nesta sexta-feira (4). Em resposta às chamadas “tarifas recíprocas” anunciadas por Donald Trump, Pequim decidiu aplicar uma tarifa de 34% sobre produtos americanos. A medida causou forte queda nas bolsas globais e pressionou o câmbio no Brasil, onde o dólar passou de R$ 5,75, com alta superior a 2%.

Na Ásia, os principais índices fecharam o segundo pregão seguido no vermelho. Tóquio caiu 2,75%, com destaque para perdas nas montadoras japonesas. As bolsas de Seul e Sydney também fecharam em baixa. Já os mercados chineses permaneceram fechados devido a um feriado. O impacto da retaliação chinesa se intensificou na Europa: Frankfurt registrou perdas superiores a 5%, enquanto Milão chegou a recuar mais de 7% no pior momento do dia.

Nos Estados Unidos, a tensão se manteve elevada. O índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas americanas, já havia recuado 4,84% na quinta-feira, acumulando uma perda de US$ 3 trilhões em valor de mercado — o pior desempenho desde os primeiros meses da pandemia. O petróleo tipo Brent também foi afetado e caiu mais de 6% após o anúncio das tarifas chinesas.

As medidas anunciadas por Trump impõem tarifas que variam de 10% a até 54%, dependendo do país. A China, por exemplo, já era taxada em 20% antes da nova alíquota de 34%. Outros aliados dos EUA também foram atingidos: Japão (24%), Coreia do Sul (25%), Taiwan (32%) e União Europeia (20%). A escalada tarifária ampliou o receio de uma ruptura na ordem comercial global.

Com a aversão ao risco crescendo entre investidores, o ouro — tradicional ativo de segurança — foi negociado a US$ 3.101 por onça, perto de seu recorde histórico. Para analistas, o movimento representa um ponto de inflexão no comércio mundial. “Os anúncios de Trump desencadearam uma onda expansiva que abala a estrutura que os próprios EUA ajudaram a construir”, avaliou John Plassard, da Mirabaud.

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Donald Trump demite milhares de funcionários de agências da saúde nos EUA https://pautasam.com/donald-trump-demite-milhares-de-funcionarios-de-agencias-da-saude-nos-eua/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=donald-trump-demite-milhares-de-funcionarios-de-agencias-da-saude-nos-eua https://pautasam.com/donald-trump-demite-milhares-de-funcionarios-de-agencias-da-saude-nos-eua/#respond Wed, 02 Apr 2025 15:53:16 +0000 https://pautasam.com/?p=1741 O governo Trump iniciou a demissão de milhares de funcionários de agências de saúde dos Estados Unidos, parte da iniciativa do presidente e de Elon Musk para cortar gastos federais.…

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O governo Trump iniciou a demissão de milhares de funcionários de agências de saúde dos Estados Unidos, parte da iniciativa do presidente e de Elon Musk para cortar gastos federais.

Dez mil funcionários serão demitidos. Funcionários disseram que descobriram a demissão nesta terça-feira (1) quando tentaram entrar em seus locais de trabalho, mas foram impedidos por seguranças. Outros foram demitidos por email. A mensagem que dizia que a demissão não refletia seu serviço, desempenho ou conduta.

Principais cientistas de saúde pública foram demitidos. Os cortes atingiram responsáveis por supervisionar a saúde pública, a pesquisa do câncer e a aprovação de vacinas e medicamentos, levantando preocupações sobre como os EUA responderão a emergências de saúde, como o atual surto de sarampo e a disseminação da gripe aviária.

Cortes afetam várias agências grandes do governo dos EUA. Eles incluem a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) e o Instituto Nacional de Saúde.

Ex-comissário da FDA afirma que o órgão acabou. Robert Califf, antigo chefe do órgão, publicou em postagem no LinkedIn que “a maioria dos líderes com conhecimento institucional e uma profunda compreensão do desenvolvimento e segurança de produtos não mais empregados”. “Acredito que a história verá isso como um grande erro”, escreveu ele. “Será interessante ouvir da nova liderança como eles planejam reconstruir tudo.”

Funcionário de Centro de Medicina Veterinária disse que quase todo pessoal foi demitido. A Rede de Investigação e Resposta do Laboratório Veterinário do centro testa alimentos para animais de estimação para detectar a gripe aviária. A FDA emitiu recalls de alimentos crus para pets depois de detectar a contaminação por gripe aviária que estava ligada à morte de gatos domésticos. Embora a equipe da rede de laboratórios não tenha sido cortada, o corte da liderança e da equipe administrativa levará a uma paralisação nas suas operações, disse uma fonte à Reuters.

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Terremoto em Mianmar e Tailândia deixa 1,7 mil mortos e milhares de feridos https://pautasam.com/terremoto-em-mianmar-e-tailandia-deixa-17-mil-mortos-e-milhares-de-feridos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=terremoto-em-mianmar-e-tailandia-deixa-17-mil-mortos-e-milhares-de-feridos https://pautasam.com/terremoto-em-mianmar-e-tailandia-deixa-17-mil-mortos-e-milhares-de-feridos/#respond Mon, 31 Mar 2025 15:07:42 +0000 https://pautasam.com/?p=1679 A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta segunda-feira (31) que a magnitude do desastre provocado pelo sismo de magnitude 7,7 em Myanmar continua incerta, mais de 72 horas após o devastador…

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A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta segunda-feira (31) que a magnitude do desastre provocado pelo sismo de magnitude 7,7 em Myanmar continua incerta, mais de 72 horas após o devastador terremoto.

Em comunicado, a equipe da organização multilateral em Myanmar (antiga Birmânia) relatou “destruição generalizada” e comunidades inteiras devastadas pelo sismo, que atingiu o país na sexta-feira (28), com epicentro na região de Sagaing, no centro-norte de Myanmar.

“Os hospitais das regiões afetadas estão sobrecarregados e as rotas de comunicação e transporte foram severamente interrompidas. Milhares de pessoas dormem ao relento, temendo tremores secundários e incapazes de regressar às suas casas danificadas”, diz o comunicado.

O chefe da Junta Militar, Min Aung Hlaing, que está no poder desde o golpe de 2021, afirmou nesse domingo que o tremor deixou 1.700 mortos, além de 3.400 feridos. Entretanto, a agência de notícias local independente Mizzima aumentou hoje o número de mortos para cerca de 3.000, enquanto as organizações não governamentais (ONG) e fontes locais afirmaram que a destruição nas cidades de Mandalay – a segunda maior – e Sagaing, as mais próximas do epicentro, é extensa.

A Junta Militar decretou hoje sete dias de luto nacional, até 6 de abril, como “reconhecimento da perda de vida e pelos danos causados” pelo sismo, que destruiu milhares de edifícios, estradas e pontes.

As Nações Unidas exigiram “acesso irrestrito” para o envio de pessoal humanitário ao país, que vive um conflito armado que se agravou desde o golpe militar em 2021. O relator especial da agência para a Birmânia, Tom Andrews, avisou no sábado que a Junta Militar birmanesa usa a ajuda militar como “arma”.

O coordenador humanitário da ONU no país do Sudeste Asiático, Marcoluigi Corsi, disse que a agência está mobilizando equipes de emergência médica, materiais de abrigo, alimentos, água, saneamento e ajuda de higiene, “apesar dos graves desafios logísticos”.

“Esaa última tragédia agrava uma crise já terrível e ameaça minar ainda mais a resiliência das comunidades já afetadas por conflitos, deslocamentos e desastres anteriores”, disse.

A ONU estima que cerca de 20 milhões de pessoas, um terço da população, foram afetadas de formas distintas pelo terremoto. As Nações Unidas apelaram urgentemente aos doadores para que “forneçam rapidamente o financiamento necessário e flexível” para ampliar a resposta no local, onde foram mobilizadas equipes de ajuda de vários países.

Equipes de resgate prosseguem hoje as buscas de sobreviventes, enfrentando dificuldades para chegar às zonas mais afetadas. As autoridades birmanesas e grupos humanitários antecipam que o número de mortos deve aumentar nas próximas horas e os dados oficiais sejam compilados.

Por outro lado, a Junta Militar nega a entrada da imprensa estrangeira para cobrir o tremor, o que justifica a dificuldade de encontrar habitação, além dos cortes de energia e água. A junta impõe controle rígido sobre a imprensa, com vários meios de comunicação independentes e jornalistas forçados ao exílio ou a operar no estrangeiro após o golpe.

A organização não governamental (ONG) Freedom House declara a Birmânia como país “não livre”.

(*) Com informações da Agência Brasil

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Trump pretende taxar todos os setores se incluir Brasil em tarifaço, diz autoridade da Casa Branca https://pautasam.com/trump-pretende-taxar-todos-os-setores-se-incluir-brasil-em-tarifaco-diz-autoridade-da-casa-branca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=trump-pretende-taxar-todos-os-setores-se-incluir-brasil-em-tarifaco-diz-autoridade-da-casa-branca https://pautasam.com/trump-pretende-taxar-todos-os-setores-se-incluir-brasil-em-tarifaco-diz-autoridade-da-casa-branca/#respond Thu, 27 Mar 2025 20:19:31 +0000 https://pautasam.com/?p=1659 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende aplicar uma sobretaxa a todos os bens importados do Brasil, sem exceções, caso decida incluir o país no tarifaço que promete anunciar…

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende aplicar uma sobretaxa a todos os bens importados do Brasil, sem exceções, caso decida incluir o país no tarifaço que promete anunciar em 2 de abril.

Uma autoridade da Casa Branca disse à reportagem que ainda não foi definido se o Brasil será ou não atingido pela política de tarifas recíprocas que o republicano tem alardeado para a próxima semana. Mas a abordagem, se o país entrar no grupo de tarifados, será linear (countrywide) e valerá para toda a pauta exportadora brasileira aos EUA, segundo essa mesma fonte.

Ainda de acordo com essa autoridade, todo país que for “desleal” na sua relação comercial com os EUA sofrerá uma tarifa uniforme e individual sobre todos os seus bens.

Trump tem afirmado que o 2 de abril será o “dia da libertação”, em referência ao anúncio da sua política de tarifas recíprocas. Trata-se de mais uma medida comercial que pode atingir o Brasil, após a aplicação de barreiras sobre aço e alumínio em 12 de março.

Nesta quinta (27), a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o anúncio da semana que vem terá como foco “os países que, em particular, têm explorado os Estados Unidos”.

Há pouca transparência sobre o que Trump planeja efetivamente fazer. Esse quadro deixa os sócios dos americanos, inclusive o Brasil, diante de um cenário de alta incerteza.

Inicialmente, havia a avaliação de que o republicano miraria apenas no etanol brasileiro, produto recorrentemente citado por Washington como exemplo do tratamento comercial injusto que o Brasil estaria dispensando aos EUA.

No entanto, como a Folha de S.Paulo mostrou nesta semana, entrou no radar do Palácio do Planalto uma hipótese extrema, um possível tarifaço sobre todos os produtos exportados pelo Brasil aos EUA.

Hoje, o diagnóstico é o de que o país encontra-se sem perspectiva de negociar um meio termo com Washington: ou convence a gestão Trump a ser poupado do tarifaço de abril, ou sofre uma restrição linear de acesso ao mercado dos EUA -uma hipótese com consequências econômicas ainda não mensuradas.

Os sinais que vêm da Casa Branca têm contribuído para esse quadro de incerteza e a forte apreensão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por um lado, Trump disse nesta quarta (26) que o tarifaço de abril será, provavelmente, mais flexível do que recíproco.

“Eu provavelmente serei mais flexível do que recíproco, porque se fosse recíproco, seria muito difícil para as pessoas,” disse Trump na terça (25), em uma entrevista para o canal Newsmax.

“Eu sei que há algumas exceções, e é uma discussão em andamento, mas não muitas, não muitas exceções”.

À reportagem, uma fonte da Casa Branca afirmou que o time do presidente está calculando fatores tarifários e não tarifários, como manipulação de câmbio e supressão de salários, para definir a sobretaxa de cada país.

À CNBC, porém, outra fonte da Casa Branca afirmou que a gestão Trump deixaria de levar em conta fatores não tarifários para definir o tratamento dado aos sócios dos americanos.

Caso essa seja a linha de fato adotada pela Casa Branca, o Brasil pode ver fortalecido seu principal argumento para tentar sair da linha de tiro do republicano: o de que o país acumula um déficit histórico bilionário com os EUA, não se enquadrando nas queixas dos americanos contra parceiros que têm registrado superávits com Washington.

Ao mesmo tempo, há sinais que vão na direção contrária e aumentam a preocupação no governo Lula.

Trump promete divulgar uma lista de países que seriam, na visão americana, os “jogadores sujos” do comércio internacional. O Brasil tem sido especulado na imprensa especializada dos EUA como um dos candidatos a figurar nesse grupo, o que deixaria o país mais vulnerável a medidas unilaterais.

Há duas razões principais que levam observadores a acreditar que o Brasil pode ser listado.

Um aviso publicado no mês passado no Federal Register pelo USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA) elenca os países com maior desequilíbrio comercial em relação aos EUA. São citados Brasil, Canadá, China, União Europeia, Índia, Indonésia, Japão, Malásia, México, África do Sul, Coreia do Sul, Suíça, Taiwan, Tailândia, Turquia e Vietnã.

Além do mais, o Brasil é o primeiro país mencionado em uma ficha técnica da Casa Branca sobre a política tarifária de Trump, na qual são elencados os exemplos do que os americanos veem como tratamento comercial injusto. No caso brasileiro, a queixa é contra o etanol.

A possibilidade de o Brasil sofrer a imposição de amplas barreiras comerciais por Trump gera forte apreensão devido à pauta exportadora aos EUA.

De acordo com relatório da Amcham (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), em 2024 as exportações industriais brasileiras para os EUA atingiram US$ 31,6 bilhões. O país governado por Trump é o principal destino de produtos industriais exportados pelo Brasil.

Segundo o mesmo relatório, dos dez principais produtos vendidos para os EUA, oito são da indústria de transformação, incluindo itens estratégicos como aeronaves e suas partes.

(*) Com informações Folhapress

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Donald Trump diz que vai taxar países que comprarem petróleo e gás da Venezuela https://pautasam.com/donald-trump-diz-que-vai-taxar-paises-que-comprarem-petroleo-e-gas-da-venezuela/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=donald-trump-diz-que-vai-taxar-paises-que-comprarem-petroleo-e-gas-da-venezuela https://pautasam.com/donald-trump-diz-que-vai-taxar-paises-que-comprarem-petroleo-e-gas-da-venezuela/#respond Mon, 24 Mar 2025 18:20:49 +0000 https://pautasam.com/?p=1562 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (24) que irá impor tarifas de 25% sobre exportações aos EUA de países que adquirirem petróleo ou gás da Venezuela.…

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (24) que irá impor tarifas de 25% sobre exportações aos EUA de países que adquirirem petróleo ou gás da Venezuela. A medida, descrita como uma “tarifa secundária”, está prevista para entrar em vigor no dia 2 de abril. Trump justificou a decisão alegando que a Venezuela tem sido hostil aos Estados Unidos e mencionou questões de segurança envolvendo supostos criminosos enviados do país.

O anúncio foi feito na rede social Truth Social, onde Trump afirmou que a tarifa será aplicada como parte de um esforço para proteger os interesses dos EUA. Ele também destacou o Departamento de Segurança Interna e outras agências de aplicação da lei foram notificadas sobre a medida. Entre as razões apresentadas, o presidente citou a presença de gangues e organizações que ele classificou como ameaças à segurança nacional.

A decisão gerou repercussão internacional, com possíveis impactos no mercado de petróleo e gás. A Venezuela, que já enfrenta sanções econômicas, pode ver suas exportações ainda mais limitadas, enquanto países que dependem de seus recursos energéticos avaliam as consequências da nova política tarifária dos EUA.

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Ofensiva por petróleo na Foz do Amazonas é ofuscada por ‘efeito Trump’; entenda https://pautasam.com/ofensiva-por-petroleo-na-foz-do-amazonas-e-ofuscada-por-efeito-trump-entenda/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ofensiva-por-petroleo-na-foz-do-amazonas-e-ofuscada-por-efeito-trump-entenda Fri, 14 Mar 2025 20:24:50 +0000 https://pautasam.com/?p=1409 Diante disso, o aumento da pressão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a concessão de uma licença exploratória na margem equatorial acaba evidentemente ofuscado Desde seu…

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Diante disso, o aumento da pressão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a concessão de uma licença exploratória na margem equatorial acaba evidentemente ofuscado

Desde seu retorno ao poder, em janeiro deste ano, Donald Trump vem chacoalhando a política e a economia globais, dominando assim as atenções e o noticiário em boa parte do mundo. Na avaliação de ambientalistas, essa conjuntura internacional contribuiu para a pouca repercussão da ofensiva do Brasil pela exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas.

A questão, que no passado já recebeu mais atenção da mídia internacional, está agora concentrada, sobretudo, nas publicações especializadas da área ambiental.

“Trump virou a ordem mundial do avesso. Enterrou a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e está fazendo todos os presidentes americanos, de Truman a Reagan, se revirarem no túmulo. A Europa está se rearmando para evitar uma invasão russa. Como resultado, a agenda de clima foi jogada no banco de trás”, avalia Cláudio Angelo, coordenador de política internacional do Observatório do Clima, rede que reúne mais de uma centena de organizações socioambientais no Brasil.

“A Foz do Amazonas, diante disso, vira um não assunto. O risco é que outros projetos fósseis mundo afora também fiquem com o caminho livre”, completa.

As dimensões do ataque sem precedentes do republicano à agenda ambiental doméstica nos EUA também acabam dominando o debate público.

Depois de ter anunciado, ainda no primeiro dia de mandato, o pedido de saída dos EUA do Acordo de Paris, Trump seguiu um ritmo de alterações profundas em praticamente tudo relacionado à questão climática em seu país.

Cientistas americanos foram vetados, inclusive, de participar da mais recente reunião do painel de especialistas em mudanças climáticas da ONU, o IPCC.

Além de cortes no financiamento, o novo governo demitiu milhares de funcionários públicos diretamente ligados ao tema. As duas principais instituições envolvidas na área meteorológica e climática nos EUA, a Noaa (agência de atmosfera e oceanos) e a Nasa (agência espacial), sofreram alterações profundas.

Nesta semana, o governo americano anunciou que revogará dezenas de regulamentações ambientais no país, incluindo os limites de poluição de escapamentos e chaminés, proteções para áreas úmidas e a base legal que permite regular os gases de efeito estufa.

Diante disso, o aumento da pressão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a concessão de uma licença exploratória na margem equatorial acaba evidentemente ofuscado.

Ainda assim, o tema já aparece em algumas discussões entre os cientistas que acompanham as questões climáticas globais, diz a pesquisadora brasileira Astrid Caldas.

Cientista climática sênior no programa de Clima e Energia da União de Cientistas Preocupados, organização que promove políticas públicas baseadas em evidências e que combate a desinformação científica, Caldas vive há mais de 20 anos nos EUA.

A pesquisadora afirma que a ofensiva de Trump efetivamente domina as conversas, mas que o tema já surge em algumas discussões. “Isso [a Bacia Foz do Amazonas] não está muito na mídia aqui, mas já vejo repercussão internacional nos grupos que acompanham as mudanças climáticas”, afirmou.

“Todo mundo ficou muito feliz quando o Lula anunciou que faria a COP30 na Amazônia e o compromisso com o combate ao desmatamento. Mas aí ele vem e começa a colocar essa pressão para a extração de petróleo”, detalhou. “São posições contrastantes.”

Na avaliação da pesquisadora, essa questão pode acabar prejudicando a imagem de potência ambiental que o Brasil deseja projetar com a organização da COP30, a 30ª conferência do clima das Nações Unidas, que acontece em Belém, no Pará, em novembro.

“Na verdade, já há quem diga que o governo quer acelerar isso tudo para, quando chegar à época da COP30, o povo já ter se esquecido do que aconteceu”, disse Caldas.

Conforme revelado pela Folha de S.Paulo, a proximidade da COP30 é justamente um dos argumentos usados por uma ala do Executivo para acelerar a liberação da licença para pesquisar petróleo no chamado bloco 59.

Nos últimos dois meses, o presidente brasileiro reforçou a pressão para que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorize a Petrobras a realizar estudos de viabilidade técnica para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

“Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para a gente ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo”, afirmou o petista, em fevereiro, durante entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá.

A Petrobras e a área energética do governo argumentam que a Foz do Amazonas é essencial para substituir o declínio da produção do pré-sal na próxima década.

Essa visão é contestada por ambientalistas, que destacam, além dos riscos aos ecossistemas da região, que a exploração de mais combustíveis fósseis é incompatível com as metas do Acordo de Paris e com o objetivo de limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.

Já a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defende a análise técnica do Ibama sobre a questão.

Apesar do cenário adverso à repercussão internacional do que acontece no Brasil, organizações ambientais têm apostado em deixar uma “ofensiva preparada” em caso de aprovação da licença para a Petrobras.

Uma representante de uma grande organização não governamental, que pediu para não ser identificada, afirma que o objetivo é reagir com rapidez, garantindo que a questão seja amplamente discutida no exterior.

*Folha Press – Madri, Espanha

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Trump e Zelensky ‘batem boca’ durante encontro no Salão Oval nos EUA https://pautasam.com/trump-e-zelensky-batem-boca-durante-encontro-no-salao-oval-nos-eua/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=trump-e-zelensky-batem-boca-durante-encontro-no-salao-oval-nos-eua Fri, 28 Feb 2025 20:03:03 +0000 https://pautasam.com/?p=1145 Presidente dos EUA afirma que presidente ucraniano estaria apostando em uma 3ª Guerra Mundial O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta sexta-feira (28),…

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Presidente dos EUA afirma que presidente ucraniano estaria apostando em uma 3ª Guerra Mundial

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta sexta-feira (28), na Casa Branca, em Washington para discutir o futuro da guerra na Ucrânia e o acordo sobre minerais de terras raras. Os dois líderes levantaram a voz. “Nós demos a você, através do nosso presidente idiota, US$ 350 bilhões”, disse Trump.

A discussão começou após Zelensky acusar Putin de não ter a intenção verdadeira de acabar com o conflito, e de afirmar que Trump é bem menos “duro” com o presidente da Rússia nas negociações.

Durante a conversa, Zelensky insistiu que não haveria “concessões” a Vladimir Putin e pediu garantias de segurança para uma eventual força de paz. Trump, por sua vez, sugeriu que a Ucrânia deveria negociar um cessar-fogo. Zelensky mostrou imagens das atrocidades cometidas pela Rússia e chamou Putin de “assassino”.

Ao discutir o conflito na Ucrânia, Trump voltou a comentar as recentes declarações de Zelensky, que se mostrou insatisfeito com a falta de protagonismo ucraniano nas discussões de paz.

“Seu país está em apuros. Você não está ganhando… Você tem uma boa chance de sair dessa conosco… Nós demos a você, através do nosso presidente idiota, US$ 350 bilhões. Nós demos a você”, disse Trump.

Além disso, o presidente norte-americano instou Zelensky a aceitar um acordo de paz com a Rússia, caso contrário os EUA “lavarão as mãos” em relação ao conflito.

Trump ainda acusou o líder ucraniano de estar “apostando com a vida de milhões de pessoas”, o que pode desencandear uma terceira Guerra Mundial.

Veja o momento da discussão

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Rússia e Ucrânia se atacam enquanto negociam do Donald Trump https://pautasam.com/russia-e-ucrania-se-atacam-enquanto-negociam-do-donald-trump/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=russia-e-ucrania-se-atacam-enquanto-negociam-do-donald-trump Wed, 26 Feb 2025 13:48:38 +0000 https://pautasam.com/?p=1048 Desde a semana passada, Putin tem aumentado a intensidade de ações com aviões-robôs Enquanto seus líderes negociam com os Estados Unidos de Donald Trump, Rússia e Ucrânia escalaram nesta quarta…

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Desde a semana passada, Putin tem aumentado a intensidade de ações com aviões-robôs

Enquanto seus líderes negociam com os Estados Unidos de Donald Trump, Rússia e Ucrânia escalaram nesta quarta (26) a guerra aérea entre os dois países, em conflito desde que Vladimir Putin invadiu o vizinho em 2022.

Os russos lançaram 177 drones contra as regiões de Kiev, Kharkiv, Kirovohrad e Sumi, mirando principalmente a infraestrutura energética. A área de Dnipopetrovsk também foi sofreu apagões. Os ucranianos disseram ter derrubado 110 aparelhos, enquanto outro 66 foram afetados por contramedidas eletrônicas.

Desde a semana passada, Putin tem aumentado a intensidade de ações com aviões-robôs, inclusive com o maior ataque da guerra até aqui com eles, no domingo (23), véspera do terceiro aniversário do conflito. Nesta quarta, houve ao menos duas pessoas mortas.

De seu lado, as forças de Volodimir Zelenski reagiram com mais força nesta madrugada, após ataques mais tímidos desde russos e americanos sentaram-se sozinhos à mesa para negociar o fim da guerra na Arábia Saudita, na terça retrasada (18).

O Ministério da Defesa russo disse ter derrubado 127 drones lançados contra o país durante a noite o total de aparelhos nunca é divulgado. O foco foi a região de Krasnodar, no sul do país, onde Kiev mirou o porto e a refinaria de Tuapse, no mar Negro.

Segundo relatos de moradores em canais de Telegram, houve ao menos 40 explosões na região enquanto a artilharia antiaérea trabalhava. A refinaria de Tuapse é a maior do mar Negro, e já foi alvejada antes por drones. Ainda não há informação sobre danos.

O ataque obrigou o fechamento do aeroporto de Sochi, a 150 km descendo a costa, o principal da região, para evitar incidentes como a derrubada de um avião azeri, abatido no dia do Natal durante um ataque com drones pela defesa antiaérea russa em Grozni (Tchetchênia).

A troca de fogo ocorre em um momento crucial da guerra, quando ambos os lados lidam com a chegada de Donald Trump ao poder nos EUA. A Rússia está cautelosamente jubilante, dado que o americano deu um cavalo de pau na política externa do seu país para o conflito, ligou para Putin e adotou a retórica russa acerca do conflito.

Isso aconteceu há duas semanas, e desde então russos e americanos negociaram, Kiev e a Europa protestaram pela exclusão. Trump chamou Zelenski de ditador dispensável à mesa, só para forçá-lo a aceitar um acordo de exploração dos minerais estratégicos em seu subsolo.

Putin correu atrás e fez uma oferta russa no campo, ciente de que suas reservas são maiores, e ainda incluiu uma sugestão de produção conjunta de alumínio para o mercado dos EUA.

No caso ucraniano, Trump havia colocado um bode na sala, a exigência de US$ 500 bilhões em minerais como compensação pela ajuda militar até aqui e sugerindo apoio futuro, sem nunca admiti-lo. Acabou retirando essa demanda e um acordo mais genérico deverá ser assinado com Zelenski na sexta (28), em Washington.

Sobre a oferta russa, o presidente apenas disse que estava ciente e interessado. Após receber o francês Emmanuel Macron na segunda (24), Trump irá encontrar-se na quinta (27) com o premiê britânico, Keir Starmer, na continuação do esforço europeu de se manter relevante no debate.

O foco de ambas as visitas está justamente nas garantias de segurança que Kiev quer para uma trégua. Os europeus se ofereceram para integrar uma força de paz que Trump disse ser aceitável para Putin, o que o Kremlin nega por opor-se a forças da aliança militar Otan em solo ucraniano, mesmo que longe das linhas de frente.

Com seu jeito truculento de negociar, Trump quer fazer jus à promessa de desengajar-se de assuntos europeus, enquanto tira vantagens econômicas de todos os lados.

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Hamas entrega corpos de bebê, criança, mãe e idoso em caixões pretos para Israel https://pautasam.com/hamas-entrega-corpos-de-bebe-crianca-mae-e-idoso-em-caixoes-pretos-para-israel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=hamas-entrega-corpos-de-bebe-crianca-mae-e-idoso-em-caixoes-pretos-para-israel Thu, 20 Feb 2025 13:15:55 +0000 https://pautasam.com/?p=920 Mãe e dois filhos são da família Bibas, símbolo do sofrimento dos reféns mantidos em Gaza. O grupo terrorista alega que eles foram mortos em ataque israelense O grupo terrorista Hamas entregou…

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Mãe e dois filhos são da família Bibas, símbolo do sofrimento dos reféns mantidos em Gaza. O grupo terrorista alega que eles foram mortos em ataque israelense

Hamas entrega corpos de bebê, criança, mãe e idoso em caixões pretos para Israel, incluindo três integrantes da família Bibas, em 20 de fevereiro de 2025. — Foto: REUTERS/Hatem Khaled

O grupo terrorista Hamas entregou na manhã desta quinta-feira (20) os restos mortais de um bebê, uma criança, a mãe deles e um idoso em caixões preto. O bebê tinha oito meses e era o mais jovem dos reféns israelenses do Hamas mantidos na Faixa de Gaza.

Três dos restos mortais são da família Bibas, símbolo em Israel do sofrimento dos reféns mantidos em Gaza: Shiri Bibas, de origem argentina, dos filhos dela Kfir Bibas, de oito meses, e Ariel Bibas, de 4 anos. O idoso Oded Lifschitz, de 83 anos, é o quarto corpo entregue. Os restos mortais passarão por exames de DNA.

A entrega, que faz parte do acordo de cessar-fogo em vigor desde 19 de janeiro, aconteceu em Khan Younis, na Faixa de Gaza. Os restos mortais foram entregues em caixões pretos para integrantes de Cruz Vermelha, responsáveis por levá-los até Israel. O governo israelense confirmou a entrega dos corpos.

A ONU condenou a forma como o Hamas entregou os corpos dos reféns. O chefe de Direitos Humanos das ONU, Volker Turk, disse que o desfile de corpos em Gaza foi abominável e vai contra o direito internacional.

Shiri Bibas, que foi sequestrada e levada para Gaza em 7 de outubro de 2023, com o filho caçula, Kfir, de oito meses. — Foto: Hostages Family Forum via AP

As vítimas tinham sido feitas reféns no ataque realizado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou 1,2 mil pessoas em Israel. Outras 251 foram sequestradas pelo grupo terrorista. A retaliação israelense, que lançou uma guerra contra o grupo terrorista, deixou cerca de 48 mil mortos e destruiu cidades inteiras no território palestino.

No momento da entrega dos corpos, o Hamas reafirmou uma alegação de novembro de 2023, de que a mãe e os meninos Bibas haviam sido mortos em um ataque aéreo israelense durante a guerra. As mortes, no entanto, nunca foram confirmadas pelas autoridades de Israel.

Em Israel, o clima é de luto com a entrega dos corpos, que confirma as mortes da família Bibas. Israelenses se juntaram em diversos locais do país para prestar homenagens durante o transporte dos caixões. O presidente israelense, Isaac Herzog, pediu desculpas pelos reféns mortos.

O marido de Shiri, Yarden Bibas, e pais das crianças, também era mantido como refém pelo grupo palestino. Ele estava entre os que foram libertados em 1º de fevereiro. A família Bibas tinha sido sequestrada na comunidade agrícola de Nir Oz, que fica próximo à Faixa de Gaza e perdeu cerca de um quarto de seus habitantes, entre mortos e sequestrados, durante o ataque de 7 de outubro.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em uma breve declaração em vídeo que esta quinta-feira seria “muito difícil para o Estado de Israel, um dia angustiante, de luto.”

Netanyahu foi alvo de protesto de familiares de reféns que ainda estão em poder do Hamas, na segunda-feira (17), quando foram completados 500 dias de cativeiro. Com fotos dos reféns, dezenas de pessoas marcharam até a casa do premiê entoando palavras de ordem.

Até esta quinta, 19 reféns israelenses foram libertados pelo grupo terrorista como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo, além de cinco tailandeses. Em troca, mais de 1,1 mil palestinos que estavam presos em cadeias israelenses foram soltos.

Na primeira fase do acordo, o Hamas concordou em liberar um total de 33 reféns israelenses —e já havia avisado que alguns deles estavam mortos— em troca de 2 mil prisioneiros palestinos. No sábado (22), o grupo terrorista prometeu libertar mais seis reféns vivos.

Fonte: G1

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EUA e Rússia abrem negociação com Ucrânia sob mega-ataque https://pautasam.com/eua-e-russia-abrem-negociacao-com-ucrania-sob-mega-ataque/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=eua-e-russia-abrem-negociacao-com-ucrania-sob-mega-ataque Tue, 18 Feb 2025 13:41:24 +0000 https://pautasam.com/?p=871 As forças de Putin lançaram 176 drones contra os ucranianos, 103 dos quais a defesa aérea disse ter destruído As primeiras negociações diretas entre americanos e russos para discutir o…

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As forças de Putin lançaram 176 drones contra os ucranianos, 103 dos quais a defesa aérea disse ter destruído

Foto: Reprodução

As primeiras negociações diretas entre americanos e russos para discutir o fim da Guerra da Ucrânia e preparar a cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin começaram nesta terça (18) na Arábia Saudita sem a presença de representantes de Kiev, enquanto o país invadido há quase três anos sofria um dos maiores ataques aéreos do conflito.

As forças de Putin lançaram 176 drones contra os ucranianos, 103 dos quais a defesa aérea disse ter destruído. Houve registro de feridos e danos em diversas regiões do país, e forças russas anunciaram ter tomado mais uma localidade na região de Donetsk (leste). Antes, a maior ação com drones russos havia envolvido 188 aparelhos.

A demonstração de força casa com o estilo negociador propalado por Trump, que admira posições duras. Mas o Kremlin também deu algumas sinalizações acerca do que pretende fazer durante as conversas, criticadas em Kiev e na Europa pela ausência de terceiras partes à mesa.

O porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, reafirmou que a Rússia não se opõe à entrada da Ucrânia na UE (União Europeia), em oposição ao ingresso na Otan, a aliança militar liderada pelos EUA. “Nós estamos falando de processos de integração e integração econômica. Aqui, claro, ninguém pode ditar nada para outro país, e nós não vamos fazer isso”, disse.

“Há uma posição completamente diferente, é claro, em questões relacionadas à segurança ou à defesa ou alianças militares”, disse. A fala ignora o artigo 42.7 do Tratado da União Europeia, que, assim como o famoso item 5 da carta da Otan, determina assistência militar mútua em caso de ataque externo.

O próprio Putin já dissera algumas vezes, a começar em 2022, que não se opunha à negociação entre Kiev e Bruxelas. É uma mudança ante o que fez em 2013, quando condenou como “uma ameaça” a Moscou a negociação ao fim frustrada de um acordo entre a Ucrânia e bloco.

O fracasso levou aos protestos que derrubaram o governo pró-Rússia em Kiev, o que Putin respondeu com a anexação da Crimeia, o apoio a separatistas no leste e, em 2022, com a invasão.

As conversas na capital saudita, Riad, são as primeiras oficiais desde o fim de março de 2022, quando ocorreu a última rodada presencial entre negociadores russos e ucranianos. Após encontros em Belarus, aliada da Rússia, os times quase chegaram a um acordo em uma reunião em Istambul.

Os termos lá não eram muito diferentes dos que vêm sendo ventilados em contatos indiretos desde então: neutralidade e segurança ucranianas, concessões territoriais temporárias à Rússia, com rediscussão num futuro distante, entre outros.

O fracasso em chegar a um cessar-fogo se deveu, na visão russa, à interferência de líderes ocidentais como o então premiê britânico, Boris Johnson, favoráveis à continuidade do conflito. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, nega e diz que a intransigência foi russa.

Agora, nem europeus, nem ucranianos estão em Riad. Peskov disse que Putin poderia falar diretamente com Zelenski “se necessário”, mas voltou a questionar a legitimidade do presidente, cujo mandato terminou em maio passado —sob lei marcial, a Ucrânia não pode realizar eleições. Aqui e ali surgem rumores de que obrigar um pleito pode estar no radar de Trump, aliás.

A comitiva russa é encabeçada pelo chanceler Serguei Lavrov, o decano da diplomacia mundial, e o experiente Iuri Uchakov, que assessora Putin desde 2012.

Eles estão acompanhados por Kirill Dmitriev, o chefe do fundo soberano russo, figura famosa por ter financiado e promovido a vacina anti-Covid Sputnik V, que tentou vender até ao Brasil. Ex-banqueiro educado nos EUA, sua presença sugere que o tema das sanções contra a Rússia será discutido —apesar de participar de reuniões preparatórias, ele não estava à mesa principal, contudo.

Em uma rápida fala antes do encontro, no Palácio Diriyah, Dmitriev afirmou que as conversas serão mais amplas que Ucrânia, um outro sinal do Kremlin, e poderão incluir o programa nuclear do Irã. Trump deixou o acordo que tentava afastar os aiatolás da bomba atômica em 2018, e desde então Teerã aumentou sua capacidade de produção de material físsil para armas nucleares.

Em janeiro, Rússia e Irã assinaram um acordo aprofundando seus laços econômicos e militares, e com a posição enfraquecida de Teerã devido às guerras de Israel na esteira do 7 de Outubro, Putin pode ter o que oferecer aos EUA, arquirrivais do país persa ao lado do Estado judeu.

Do lado americano, estão presentes o secretário de Estado, Marco Rubio, o assessor de Segurança Nacional, Michael Waltz, e o enviado para o Oriente Médio, Steve Witkoff. O encontro é mediado pelo chanceler saudita, príncipe Faisal bin Farhan a-lSaud e seu assessor de Segurança, Mosaad bin Mohammad al-Aiban.

As conversas começaram às 10h30 (4h30 em Brasília). O enviado de Trump para Rússia/Ucrânia, Keith Kellogg, não está presente: ele ficou em Bruxelas tentando acalmar os europeus acerca das negociações, lançadas de forma intempestiva pelo presidente americano em um telefonema a Putin na semana passada.

Como a Folha de S.Paulo havia relatado, o Kremlin havia colocado um pé no freio da miríade de contatos realizados indiretamente por prepostos de Trump desde a posse do americano, há um mês. Deu certo: o mercurial presidente entrou no circuito e, se não cumpriu a bravata de “acabar com a guerra em um dia”, ao menos viu algo acontecer.

A invasão levou os laços entre as duas maiores potências nucleares do mundo, que deverão também discutir controle desses armamentos, ao pior nível desde a Guerra Fria. Trump já havia deixado 2 dos 3 principais tratados para evitar um conflito atômico em seu mandato anterior, e Putin suspendeu a participação russa no principal deles em 2023.

Zelenski já disse que não aceitará nenhum acordo que não o ouça, e líderes europeus se reuniram para reafirmar que o continente precisa se rearmar para não mais depender dos EUA na segunda (18), embora sem ter muito o que fazer acerca das conversas em Riad.

A posição autoritária americana foi deixada clara na sexta (14), quando o vice-presidente J.D. Vance proferiu um incendiário discurso em Munique criticando duramente os países europeus por coibirem sua extrema-direita, dizendo que eles deveriam se virar em termos defensivos pois os EUA não estariam lá para sempre.

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